TENTATIVA
Quis
ressuscitar
o morto
Não consegui
Ele não me ouviu
como Lázaro
a Cristo
Preferiu a morte
e a minha inutilidade
EUNICE ARRUDA (do livro "À beira", Blocos Editora, 1999, RJ/RJ)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
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sim, tb a mim. Mas nem vc, nem sua poesia são imúteis, nao para mim. sinto na pele... por estes dias ando querendo ressucitar mortos, passados, gente que amo... não consegui... vou divulgar sua poesia...
ResponderExcluirEunice: Paz e Bem!
ResponderExcluirEstamos em pleno final de Quaresma e esta passagem do seu poema nos remete à nossa própria ressurreição. Tudo isso, na sua poesia, adquire uma força extraordinária! Parabéns pelo belo poema! MARISA BUELONI
Eles sempre preferem e nós procederemos assim e essa impotência é que a faz escrever tão lindas poesias sobre a vida.
ResponderExcluirAbraços
SEMPRE, EUNICE,DELICADA PORRADA ABSOLUTAMENTE ÉTICA, DE UMA ESTÉTICA INCONFUNDÍVEL.TREMO.
ResponderExcluirBEIJO
Eu também quis ressuscitar o meu morto, mas ele só me aparece em sonhos, o filho primogênito. Poema curto e tão profundo! Esta é a minha primeira visita, Eunice. Estou chegando a casa REBRA. Cheiros, Rita de Cássia Amorim Andrade. www.portalritissima.com.br
ResponderExcluirPrazer em conhecê-la, Eunice!
ResponderExcluirLi vários de seus poemas e gostei muito!
Um abraço,
Doce de Lira
olha!
ResponderExcluirnossos cantos são irmãos de cara!
http://poetante.blogspot.com/2011/02/blasfemia.html
serão também de coração? tô a passeio aqui! e sentindo um gosto bom!
Mortos que ressuscitam trazem coisas perigosas do outro lado.
ResponderExcluirVisitando seu blog e se encantando. Feliz por visitá-la.
Abraços,
Estou querendo comprar o seu livro. ComO moro na França, a que site escrevo, de qual livraria ? Logo à primeira leitura ve-se que voce é poeta de mao cheia. AbrAços
ResponderExcluirRoselis BATISTAR