quinta-feira, 29 de julho de 2010

CLANDESTINIDADE

Vivi na clandestinidade

anos

No escuro nos bares na periferia
-------------------------------anos a fio
-------------------------------escondida
-------------------------------envolvida
em fumaças
teorias
Na paixão. Na clandestinidade

Até que um dia me entregaram

à vida

Eunice Arruda (do livro "Mudança de lua", João Scortecci Editora - São Paulo, 1989)

9 comentários:

  1. Olá querida Eunice!
    Gostei muito do seu poema.
    Eu também vivi na clandestinidade ou quem sabe ainda viva?...
    Obrigada por sua amizade e carinho.
    Beijinhos mil!!!
    Ligi@Tomarchio®
    www.ligia.tomarchio.nom.br

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  2. Eunice: que poema cortante! Que doloroso é esse corte da realidade. Da clandestinidade à vida... E que nome mais lindo de livro é esse "Mudança de lua". Parabéns por ser a maravilhosa poeta que você é. Abraços da Marisa Bueloni

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  3. tão bonito, Amiga.

    até que um dia me entregaram à Vida!

    E será que existe essa coisa, a Vida? Ou será que nós é que não a enxergamos?...

    Belo poema!

    Abraços
    Jorge

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  4. É sempre uma satisfação ler poemas de uma grande poeta!

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  5. De certa forma todos vivemos na clandestinidade. Belo poema.

    Um grande e afetuoso abraço.
    Benedita Azevedo

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  6. Tantos vivem assim. Parcimoniosa e precisa com as palavras. Gostei muito. O final é quase um susto.
    Saudades
    beijo

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  7. Seu blog é ótimo. Você é ótima. Parabéns!

    Tomei a liberdade de adicionar teu blog no meu. Dá uma passada lá, se puder!
    aparedeeosanguedela.blogspot.com

    Abraços!

    Thiago M.

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  8. adorei seu blog e toda sua poesia!
    prazer e honra estar aqui!

    um beijo !

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  9. Prezada Eunice

    muito bom ler os teuss poemas que, leves na construção, abordam temas que nos fazem refletir e sentir

    Gostei muito

    Um abraço

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