terça-feira, 13 de novembro de 2012

Aproximação

Ela chega
dia a dia
anda
fala comigo

Embrulha o estômago
cega
afasta
a fome e a comida

Desmancha
aos poucos
o que chamava vida
O que chamava a vida
 
EUNICE ARRUDA (poemas incluídos na "Poesia Reunida", Editora Pantemporâneo, SP, 2012)

4 comentários:

  1. Um achado, isso é o que é. As palavras, parece, sempre estiveram aí, embrulhando a idéia. O poeta só tece, ou desfia.

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  2. Agradavel, aqui
    Passei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
    Eu também tenho um, só que muito simples.
    Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
    Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
    Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
    E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
    Força, Paz, Amizade e Alegria
    Para você, um abraço do Brasil.
    www.josemariacosta.com



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  3. REGULAMENTO DO “IX CONCURSO PLÍNIO MOTTA DE POESIAS”

    A Academia Machadense de Letras (Machado-MG / Brasil) comunica a realização em novembro de 2013 de seu IX Concurso de Poesias. As inscrições encerram-se no dia 14 de outubro (2013). Para receber gratuitamente o regulamento em arquivo PDF, entre outras informações, favor entrar em contato através do e-mail: machadocultural@gmail.com

    Obs (PS): O tema é livre e aberto a todos de Língua Portuguesa e Espanhola e a taxa de inscrição é de R$5,00 pode ser enviada dentro do envelope.

    Favor verificar o recebimento do regulamento em pdf e jpeg. Estarei aqui para novos esclarecimentos. Caso sua poesia seja classificada e você não puder aparecer, a Academia indicará um membro para declamá-la.
    O concurso será realizado no dia 09 de novembro, às 20:00hs no Anfiteatro da Prefeitura Municipal de Machado-MG.

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  4. Eunice, eu atravesso agora os anos mais tristes da minha vida, porque minha filha primogenita morreu. E os teus versos conseguem dizer direitinho a dor que tenho dentro de mim. Obrigada, poeta, por ser.

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