TELEGRAMA
Mamãe morreu
Ficamos
Envergonhados
CHUVAS
Algumas pessoas
morreram
Num dia rude de dezembro
depois das
chuvas
Pela televisão as imagens
da cidade afogada
Algumas pessoas morreram
fazendo os gesto estranhos
dos que pedem socorro
EUNICE ARRUDA (poemas do livro "À beira" - Editora Blocos, 1999 - Rio de Janeiro/RJ. Apresentação do professor e escritor Manoel Cardoso). Divulgados no blog http://leilamiccolis.blogspot.com.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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Eunice Arruda, gosto de ler sua poesia, ela é diferente das que leio sempre,
ResponderExcluirtem Natal ao meu Blog, espero sua visita,
com admiração,
Efigênia Coutinho
Eunice tua poesia é diferente, senti um pouco Cecilia Meireles moderna. Abraços visite meu BLOG: limajanio.blogspot.com
ResponderExcluirÓtimo, ótimo.
ResponderExcluirDestaco:
"Algumas pessoas morreram
fazendo os gesto estranhos
dos que pedem socorro"
Muito bom.
Olá Eunice, você não faz idéia de como estou feliz em ter encontrado esse "cantinho" maravilhoso, ouvi sua leitura de alguns poemas na Casa das Rosas, fiquei muito emocionado, sua poesia é incrível!
ResponderExcluirVoltei pra casa repetindo seu nome para não esquecer e procurar algo na internet, foi assim que encontrei esse espaço, mas nesse caminho de volta pra casa não saia da cabeça a imagem de um pássaro que voa leve mas que polsa fundo na alma sem arranhá-la. Essa é a imagem e sentimento que tive de sua poesia naquele momento e que agora se confirma em mim depois de ler algumas coisas aqui no blog.
Não perco mais esse caminho, estarei sempre por aqui. Parabéns!
Um abraço,
Geraldo.
A natureza quando se manifesta traz dor, desolação, destruição e uma poesia extremamente funcional dentro dos padrões da literatura do futuro e do presente. Abraços Eunice Arruda sua poesia encanta.
ResponderExcluirParabéns por nos presentear com seus poemas.
ResponderExcluirMeu carinho e admiração,
Nádia